É vergonhoso ver juízes e funcionários judiciais a fazerem greve porque as suas férias judiciais vão ser reduzidas para 1 mês. Quando existem milhares de processos em atraso, torna-se um insulto aos cidadãos.
É vergonhoso os professores trabalharem 20 / 25 horas por semana. Imaginem se trabalhassem 40, os professores que não estariam desempregados.
É vergonhoso existirem 2 000 professores com horário zero, que trabalham apenas para os sindicatos, e o Estado pagar-lhes o ordenado. Que paguem os outros professores, afinal eles estão lá para defenderem os interesses deles.
Os professores fazem greve nos dias dos exames. Mas onde é que estamos? Que gente é esta? Que tipo de relação ou interesse teve para os seus alunos durante o ano lectivo? Nenhuma de certeza absoluta, porque senão jamais teria uma atitude destas. São professores desinteressados, maus professores. Que sejam imediatamente despedidos... É impossível? Então mude-se a Constituição para passar a ser possível punir tão maus funcionários. Mas não, para o ano serão aumentados automaticamente...
A esquerda foi a culpada de habituar os funcionários públicos, todos sem excepção, a uma vida de regalias e de estatutos especiais, porque achava que os privados é que tinham que trabalhar para eles.
NESTE MOMENTO, TENHO VERGONHA DE SER PORTUGUÊS. MERDA DE PAÍS.
Quando deviamos estar todos unidos, aqueles que mais têm e menos fazem são os que vemos a protestar.
IDE TRABALHAR MALANDROS...
Macau que se vai perdendo
Há 10 anos
2 comentários:
Vergonha do meu país, não tenho. Tenho vergonha de que o meu país ainda tenha pessoas que só pensam nelas, isso sim. Abraço.
Quanto aos professores trabalharem "apenas" 20/25 horas por semana, isso não é bem assim... O horário deles pode ser esse, mas muitas vezes trabalham às noites, aos feriados e fins de semana para preparar aulas ou fazer testes ou corrigir testes e exames sem que outros os vejam a fazer esse trabalho "invisivel". Poderiamos discutir se deveriam estar na escola 40 horas por semana e realizar lá esse serviço, mas isso implicava que as escolas tivessem espaços apropriados para o efeito como gabinetes para os departamentos de acordo com o numero de professores, estantes para arquivarem os elementos de trabalho, etc. Digo isto porque se apenas dei aulas um ano, vi que muitas semanas trabalhei apenas as 22 horas de horário previstas mas muitas mais trabalhei bem mais que o dobro a preparar as aulas, a fazer testes, a corrigir testes, a fazer provas globais, em reuniões, em vigilâncias, etc...
Já quanto aos sindicatos, estou plenamente de acordo: se eles querem lá professores, eles que os paguem que é para isso que os professores sindicalizados pagam 1% do seu ordenado. Porque é que tem de ser o Estado a pagar? Não faz sentido. Assim é bom ter "empresas": os funcionários fazem o nosso serviço privado e o ordenado é pago pelo "pai" Estado...
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