Indefinição

A Europa vive actualmente a maior crise de sempre.

Chegamos a um momento do processo de integração em que precisamos saber claramente para onde vamos e o que queremos para o futuro dos jovens europeus.

Do meu ponto de vista, o que os líderes europeus precisam colocar de forma clara em cima da mesa das negociações é a seguinte questão: Meus amigos, afinal o que é que nós queremos da Europa? Ficamos pela integração económica actual (excepto a liberalização dos serviços, o que em muito prejudica a competitividade da economia europeia)? Ou avançamos para a integração política?

ESTA QUESTÃO TEM QUE SER DISCUTIDO SEM TABUS. É ESTA A QUESTÃO E MAIS NENHUMA.

Depois de responder a esta questão de fundo, partir-se-á para questões como a reforma das políticas e das instituições, a aproximação aos cidadãos europeus, a política de defesa e de segurança (criação de um exército europeu).

O que eu acho que não deve ser feito é avançar reformas de políticas ou de instituições sem saber para onde vamos. O tratado era um passo rumo á união política, foi chumbado. A aprovação do orçamento seria um sinal de entendimento por parte dos líderes europeus, o que não veio a verificar-se.
A culpa é das grandes potências, especialmente de Blair e de Chirac.
Blair é o grande entrave à reforma das instituições e à integração política. Chirac é o grande entrave à reforma das políticas, nomeadametne da PAC que continua a consumir grande parte dos recursos do orçamento comunitário e que impede a Europa de apostar claramente na inovação e na investigação (agenda de Lisboa).

Por isso, eu vos digo, a Europa antes de mais precisa de líderes com coragem, solidários e que tenham uma visão clara daquilo que melhor será para o futuro dos jovens europeus.

A minha opinião já todos sabem. Viva a Europa. Viva a União.