Nem sempre o líder é digno do povo!!!
Ser popular é, por vezes, tentadoramente fácil. Ser impopular é, por vezes, necessariamente difícil. Pertencer ao poder é, por vezes, perigosíssimo para qualquer racional que se preze.
A cabeça é, quase todas as vezes, o primeiro órgão a ser abatido! Segue-se o coração! Perde-se a auto-estima moral!
Todos os apoiantes do poder (pelo voto, pelas armas, pela exaltação, pela indiferença) participam do poder. Eleitos e eleitores são um indivisível corpo. Governantes e tolerantes formam um conjunto indisfarçável.
Não foi com o meu voto que “ele” foi eleito…mas “ele”, também não me distanciou do poder, pois não sou tido como abstencionista.
Todos os apoiantes do poder (pelo voto, pelas armas, pela exaltação, pela indiferença) participam do poder. Eleitos e eleitores são um indivisível corpo. Governantes e tolerantes formam um conjunto indisfarçável.
Não foi com o meu voto que “ele” foi eleito…mas “ele”, também não me distanciou do poder, pois não sou tido como abstencionista.
O poder apenas se legitima pelo seu exercício e não pela contingência do sufrágio.
Lembro-me bem, com certeza até bem demais! Das cargas policiais na Ponte 25 de Abril, da introdução das propinas e por ai além…até dos famosos “tabus”.
Mas, apesar disso, sou e serei um democrata, um homem livre e não quero de forma alguma perder a cabeça, muito menos abater o meu coração. Acredito e quero um poder escolhido pelo povo, seja ele qual for! E aceito-o de bom grado! Um poder onde o mais impopular posso dizer de sua justiça e a sua opinião tenha o mesmo valor que a do mais popular.
Tenho medo, tenho muito medo…que a nossa democracia comece a degradar-se e a encobrir uma ditadura!
NÃO…NÃO quero que seja verdadeiro aquilo que ouço do meu amigo de infância, do meu colega de café, do meu vizinho e do meu próprio colega de faculdade quando diz: “Eles são todos iguais! Políticos e politica é tudo a mesma coisa, nem quero ouvir falar disso.” Ou pior ainda: “Isto falta é um Salazar!” NÃO...NÃO admito este tipo de pensamento.
Já que os recuados intelectuais dão as cartas da democracia, cercados pelo critério da quantidade, ao menos que seja o povo a ditar o veredicto! Aos inadaptados compete afirmarem-se do contra, sem contemplações. Eu sei que estes, não querem, jamais ouvir, como outros ouviram em tempos idos da boca de D. Pedro: “Desculpa meu povo, por te obrigar a ser livre.”
Não vacilemos, apesar da imensidão do objectivo.
Em época de conturbado refazer doutrinal, no Ocidente e no Oriente, revejam-se éticas e dialécticas. Acima de tudo não nos vamos deixar “nacionalizar” por multidões nem “reprivatizar” pelos seus condutores.
Liberdade ou Morte, o Voto é a Arma do Povo!
Lembro-me bem, com certeza até bem demais! Das cargas policiais na Ponte 25 de Abril, da introdução das propinas e por ai além…até dos famosos “tabus”.
Mas, apesar disso, sou e serei um democrata, um homem livre e não quero de forma alguma perder a cabeça, muito menos abater o meu coração. Acredito e quero um poder escolhido pelo povo, seja ele qual for! E aceito-o de bom grado! Um poder onde o mais impopular posso dizer de sua justiça e a sua opinião tenha o mesmo valor que a do mais popular.
Tenho medo, tenho muito medo…que a nossa democracia comece a degradar-se e a encobrir uma ditadura!
NÃO…NÃO quero que seja verdadeiro aquilo que ouço do meu amigo de infância, do meu colega de café, do meu vizinho e do meu próprio colega de faculdade quando diz: “Eles são todos iguais! Políticos e politica é tudo a mesma coisa, nem quero ouvir falar disso.” Ou pior ainda: “Isto falta é um Salazar!” NÃO...NÃO admito este tipo de pensamento.
Já que os recuados intelectuais dão as cartas da democracia, cercados pelo critério da quantidade, ao menos que seja o povo a ditar o veredicto! Aos inadaptados compete afirmarem-se do contra, sem contemplações. Eu sei que estes, não querem, jamais ouvir, como outros ouviram em tempos idos da boca de D. Pedro: “Desculpa meu povo, por te obrigar a ser livre.”
Não vacilemos, apesar da imensidão do objectivo.
Em época de conturbado refazer doutrinal, no Ocidente e no Oriente, revejam-se éticas e dialécticas. Acima de tudo não nos vamos deixar “nacionalizar” por multidões nem “reprivatizar” pelos seus condutores.
Liberdade ou Morte, o Voto é a Arma do Povo!
3 comentários:
todo este texto para dizer o quê precisamente?
que acreditas em nao acreditar no sistema politico?
que defendes o voto como arma? ou que a arma pode matar quem a utiliza?
que temes uma ditadura presidencialista ou é a ditadura governamental em que ja vivemos que te faz ter medo?
eu continuo a acreditar que o sistema pode ser melhor. e que só sera melhor quando os melhores cidadaos estiverem na politica e com a politica façam o melhor para as suas gentes.
assumo-me jovem politico sem medo. mantenho a cabeça, o coração e a alma amarrados a uma moral que espero refinar com o passar do tempo.
sou utópico quando penso que não me desviarei do caminho recto e moral que preconizo para a politica...?
entao continuarei a sê-lo.
abraço,
XanaeR
Xana:
Pelo contrario meu amigo! Acredito e cada vez mais no sistema politico.
Tb eu me assumo inteiramente como um jovem politico, dirigente nacional até da maior organização politica jovem de Portugal.
Tb eu mantenho a minha cabeça e sobretudo o meu coração sem resvalar e cada vez mais no caminho da moral que acho correcta!
O que quis dizer é que o povo, o verdadeiro DONO DO PODER, não pode jamais alhear-se da politica e dos politicos, não pode jamais deixar de escolher e usar a sua ARMA!
Temo, temo bem que por este andar, daqui a alguns anos, não muitos, a maioria dos que são hoje jovens, se alheie e deixe isto a um qualquer ditador presidencial ou governamental!
Não quero nem vou deixar que isso aconteça...
Utópico tambem eu me considero e podes apostar que continuarei no meu caminho que penso ser recto e na moral que preconizo para a politica...
Mas as eleites só fazem sentido para servir o povo, caso contrario, morte as eleites!
Liberdade ou Morte!
O que referes quanto ao desleixo dos jovens no dever cívico na sociedade actual é algo que me tem preocupado ha uns tempos para cá. Desde que eu, precisamente, comecei a ter mais consciência disso. Ao tornar-me activa numa juventude partidária vi o quanto dificil se torna chamar jovens para estas causas. Como disseste e bem, consideram que todo o sistema está corrompido e, portanto, a politica nao lhes interessa. É uma seca até. Uma treta. Ir votar entao... perda de tempo. Estar a roçar braços numa cadeira de plastico na esplanada é mto mais produtivo e interessante. Penso que o mal destas gentes, alem de pensarem mto a curto prazo, é a falta de consciencia do que é viver numa ditadura. Falam de barriga cheia. Tanto se lutou pelo direito ao voto... e agora aqueles que o têm, o desprezam. Costuma dizer-se k so se da o real valor às coisas quando as perdemos de facto. Acredito veementemente que no futuro este desleixo irá ser maior ainda. Espero é nao ter que vir a pagar a dívida de consciência que estes caloteiros estão a contraír...
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