Considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa, Fernando António Nogueira Pessoa, ou simplesmente "Fernando Pessoa", como preferia assinar, nasceu em 1888 em Lisboa, e faleceu 1935, nessa mesma cidade.
Quando de sua morte quase a totalidade de sua obra ainda permanecia inédita: apenas alguns de seus escritos tinham sido publicados em revistas, jornais etc.
O poeta, em 1934 publicou seu único livro em língua portuguesa, intitulado Mensagem, o qual, grosso modo, versa a respeito a história de Portugal e do povo português, de um ponto de vista bastante particular e diferenciado, como por exemplo, de "Os lusíadas" de Luís de Camões.
Extremamente inteligente e talentoso, Pessoa inovou a poesia, extrapolando as características estéticas do período Modernista, no qual estava inserido. É, com Camões a mais importante figura das Letras Portuguesas e domina o século XX com a sua problemática de sentido diverso e questionante, teve a capacidade, entre outras coisas, de "teatralizar" poeticamente, por meio de estilos de escrita diferenciados, múltiplas facetas interiores do ser humano, indo muito além de pseudônimos, para criar heterónimos, como representantes contundentes dos "eus" que habitam dentro de todos nós, desdobrado assim em: Alberto Caeiro, o naturalista da percepção aparentemente ingénua dos objectos, Ricardo Reis, classicizante e estóico, Álvaro de Campos, espectacular e futurista, Bernardo Soares, autor da prosa intimista e fragmentária do Livro do Desassossego.
Daí uma das razões da actualidade de seus textos, bastante adequados às realidades íntimas da alma, problematizadas nos contextos do mundo de hoje.
Quando de sua morte quase a totalidade de sua obra ainda permanecia inédita: apenas alguns de seus escritos tinham sido publicados em revistas, jornais etc.
O poeta, em 1934 publicou seu único livro em língua portuguesa, intitulado Mensagem, o qual, grosso modo, versa a respeito a história de Portugal e do povo português, de um ponto de vista bastante particular e diferenciado, como por exemplo, de "Os lusíadas" de Luís de Camões.
Extremamente inteligente e talentoso, Pessoa inovou a poesia, extrapolando as características estéticas do período Modernista, no qual estava inserido. É, com Camões a mais importante figura das Letras Portuguesas e domina o século XX com a sua problemática de sentido diverso e questionante, teve a capacidade, entre outras coisas, de "teatralizar" poeticamente, por meio de estilos de escrita diferenciados, múltiplas facetas interiores do ser humano, indo muito além de pseudônimos, para criar heterónimos, como representantes contundentes dos "eus" que habitam dentro de todos nós, desdobrado assim em: Alberto Caeiro, o naturalista da percepção aparentemente ingénua dos objectos, Ricardo Reis, classicizante e estóico, Álvaro de Campos, espectacular e futurista, Bernardo Soares, autor da prosa intimista e fragmentária do Livro do Desassossego.
Daí uma das razões da actualidade de seus textos, bastante adequados às realidades íntimas da alma, problematizadas nos contextos do mundo de hoje.
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