quinta-feira, julho 07, 2005

Horror em Londres

Quase 4 anos depois de Nova York, 3 anos depois da Indonésia e 1 ano depois de Madrid, o horror do terrorismo sem cartacter e sem distinção de inocentes fez-se voltar a sentir, bem no centro da capital britanica.

Já o escrevi e disse antes (nomeadamente na Linha de Rumo) e continuo a achar o mesmo: o mundo ocidental, da democracia e das liberdades de pensamento, movimento e expressão está a ser cobardemente atacado por alguns radicais islamitas. Chamem-lhe terrorismo, radicalismo ou o que preferirem. Eu chamo-lhe GUERRA. Porque aquilo que a Al Qaeda tem feito é atacar aquilo que são os simbolos da civilização ocidental. Democrática. Atacou a economia simbolizada nas torres gémeas de Nova York. Atacou o turismo simbolizado no paraíso turistico da Indonésia. Atacou a livre eleição de dirigentes de um país através do condicionamento psicológico do eleitorado nas vésperas das eleições legislativas de Espanha. E atacou a tradição e culturas europeias no local onde nem Hitler conseguiu ter sucesso. Atacou a economia, o lazer, a democracia e a cultura e tradição. São momentos chave do estilo de vida ocidental. Que eles rejeitam. Que eles não querem ver disseminado entre as pessoas que dominam, sobre as quais exercem o seu poder de forma autocrática e autoritária, nada livre e democrática, bem pelo contrário.

E para grandes males, grandes remédios, digo eu.

Não podemos nem devemos pactuar mais com isto. Pequenas medidas que a Democracia vai tomando jogando regras claras para combater o terrorismo sujo e sem regras não servem para nada.

A cada um como a cada qual, digo eu.

As regras da Democracia, como o respeito das liberdades individuais deve ser válida apenas para aqueles que joguem dentro dessas regras. Para quem não joga, deve ser retaliado de forma energica e eficaz. Já ouvi dizer que se devia expulsar tudo o que é islamista da Europa. O que não é possivel fazer, com toda a certeza, mas faz sentido, porque em guerra não sabemos quem é o inimigo e o amigo na outra facção. Paga o justo pelo pecador? Talvez, mas em tempo de guerra primeiro estamos nós e os nossos e depois é que estão os "inimigos".

Enfim... Talvez seja a raiva a falar... Mas o que é facto é que estou cheio destes ataques que os islamitas radicais têm feito nos nossos países, no nosso meio, ao nosso estilo de vida. Eles querem vencer pelo terror. Mas não irão prevalecer!

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